Um novo ano significa uma
nova forma de viver? Talvez sim, se você não está satisfeito com o que é.
Talvez não, se você acha que já atingiu o seu máximo. Quanto a mim? Ahh... Ainda
não estou completamente satisfeita, pois me sinto como um quadro que a cada dia
se põe um detalhe na pintura. Sei lá, eu penso que há um artista maior que faz
desse quadro que sou uma obra inacabada, e esse artista também não está
satisfeito, pois quer que a sua obra seja ainda melhor.
Acho interessante, e às vezes
até mágico, o que a chegada de um novo ano causa em nós. Passamos meses de
batalhas, que nos chegam a querer jogar tudo para o alto e entregar os pontos.
Mas do nada, chega dezembro e tudo como um passe de mágica se renova, as
esperanças, o desejo de começar tudo de novo, a vontade de fazer diferente.
Como todo mundo, faço planos
para um novo ano que se aproxima. Ser fitness, estudar mais, economizar,
diminuir as viagens para poder economizar (bem difícil), cuidar da saúde, e por aí vai. Mas esse
ano iniciarei prometendo principalmente uma coisa: acreditar ainda mais na
capacidade que meus sonhos tem de me fazer voar, e de chegar ainda mais longe.
E graças a tudo que já vivi, as lágrimas que já me permiti chorar, os tombos e as cicatrizes, aprendi que sou dona do meu caminho, e por isso sei as estradas a
trilhar, e nelas irei acreditar, seguindo minhas regras, meus planos e minhas
intuições.
Neste novo ano terei ainda
mais coragem e menos insegurança. Buscarei mais a felicidade e me importarei
menos com as decepções, elas sempre surgem em algum momento, não há como
escapar. O que devo mudar é apenas a forma de encará-las.
Serei mais eu, me amarei e me
valorizarei ainda mais. Lutarei, sonharei, conquistarei, e sem problemas algum
digo, se for preciso desistirei de certas coisas, para que saiam do meu caminho
e assim eu possa continuar. E controlarei meus sentimentos, pois tudo está
neles, tudo o que sou é movido por eles, e a essência dos meus atos também é
moldada por esses sentimentos.
Enfim, me deixa fazer a você também uma
proposta: Deixe de esperar que as coisas aconteçam em sua vida. Vamos lá, levante!!
Coloque seus planos em prática, sonhe e concretize. Planeje o seu futuro, ele
só depende de você. Recomece do zero se for preciso, mas viva mais, ajude mais,
respeite mais e corra atrás. Nada vai chegar a sua vida se você ficar aí
sentado. O mundo continua a sua jornada e você deve seguir a sua. É tempo de
tudo novo, de novo!
Quando o final do
ano chega os nossos corações se enchem de esperança e de desejos de coisas
boas. É fato que ficamos mais sensíveis nessa época do ano. Temos mais vontade
de nos unirmos, de dar presentes, de confraternizar, não só pela a alegria de
mais um ciclo que se encerra, mas por que no fundo desejamos ser ainda
melhores.
Porém, é preciso
que a gente faça uma reflexão de valores, que a gente perceba quem fomos
durante todo o ano, e que a partir disso tenhamos coragem de sermos a diferença
nas nossas vidas, e claro, na vida das outras pessoas.
O Natal, essa festa
que nos tem cara de grandes confraternizações, pede de nós também um momento de
silêncio, para que possamos ouvir a voz do amor que habita em nós, e que é
capaz de trazer grandes transformações para a nossa vida. O Natal é cada um de
nós, que se dispõe a fazer o bem, que resiste às dificuldades da vida, que faz
com que nossas qualidades sirvam de enfeites na vida das outras pessoas.
Nós somos o Natal,
quando conseguimos passar mensagens de paz, de alegria, de fé e de amor. Quando
levamos harmonia, quando somos amigos e generosos. É por isso, que precisamos
viver o Natal, não só no dia 25 de dezembro, mas nos 365 dias de um novo ano.
Não é algo inatingível, basta que deixemos que o verdadeiro espírito do Natal
faça morada em nós.
Não há receita para
isso. Se você abraçar carinhosamente alguém, a ponto dela perceber que em
muitas situações as palavras são desnecessárias, você estará sendo o Natal na
vida desta pessoa, pois está demonstrando que o maior presente é sempre o amor.
A felicidade mora nas sensações e não nos bens materiais. Por isso, colecione
memórias, guarde momentos, seja você o Natal na vida das pessoas.
Quer
realmente viver bem??? Além de todos os conselhos que as pessoas dão, ai vai
mais um: Pare de tentar agradar a todo mundo. Apenas valorize as opiniões e
ajuda daqueles que sempre te acompanham nessa tão árdua jornada que é o viver,
pois se você for dar ouvidos a todos, vai por mim, vai enlouquecer.
Muitas
vezes nos privamos de fazer certas coisas porque pensamos mais no que os outros
vão pensar de nós, e assim, deixamos de viver momentos especiais. Ahhhh...mais
é ridículo uma pessoa de certa idade tomar banho de chuva. Não, não é...Não há
idade para ser feliz, não há idade para fazer o que seu corpo, mente e coração
pedem. Se você tem vontade de tomar banho de chuva, tome. A vida é feita de
fases, mas os momentos não.
Não
quero afirmar que devemos ignorar totalmente as pessoas que estão ao nosso
redor, mas sim, devemos aprender a filtrar o que realmente vai fazer a
diferença em nossas vidas. Muitas pessoas que opinam para e sobre você não
sabem um terço do que você passa e pensa, então para que fazer de suas opiniões
algo tão relevante assim na sua vida?
Muitas
vezes vi mulheres se anularem para agradar os maridos, namorados. Muitas vezes
vi homens terem medo de enfrentar algumas situações por achar que outros iriam
condená-lo. Deixar de fazer o que se quer para agradar os outros é matar
devagar a essência que existe em cada um de nós, é arrancar lentamente as
chances de sermos mais felizes.
Aprenda, não tem como você agradar a
todo mundo. É um trabalho custoso e em vão. Sempre vai existir aquele que irá
julgar seu trabalho. Dessa forma, apenas pense em você, e ignore, para que você
não se afogue em um mar de hipocrisia. Relaxe, vão falar de você sim, mas não é
porque tal pessoa acha que você está perdido no mundo, e sim porque ela é invejosa
o suficiente para sempre achar que poderia ser melhor do que você. Não finja,
não minta afirmando que gosta de certas músicas, filmes ou o que quer que seja
só para agradar alguém. Em algum momento a pessoa notará o seu verdadeiro gosto
e será bem pior.
Antes eu sempre pensava no que as pessoas achariam do que eu
estava fazendo, tinha medo de parecer idiota, de estar feia, de não ser aceita.
Mas, com o passar do tempo, diante das situações enfrentadas por mim, percebi
que não vale a pena esperar o entendimento ou aceitação dos outros. Eu não
preciso me encaixar nos padrões que as outras pessoas consideram ser o ideal,
eu não preciso ser a mais legal, a entrosada, a mais bonita, eu preciso apenas
ser eu. Não preciso dos padrões do ninguém, eu tenho os meus, e o melhor deles é: viver para ser feliz, e não para
agradar!!!
Muita gente, que convive comigo sabe o quanto sou ligada
em música. Faço tudo ouvindo música, gosto de cantar, tocar meu violão (de
forma meio arranhada, mas as vezes sai umas coisas boas), e uma das coisas que
curto é sempre me abrir a novas bandas.
Nos últimos meses venho dedicando parte do meu tempo a
procurar o desconhecido (por mim claro!). Dia desses, nas minhas andanças pelo
YouTube me deparei com um moço chamado Silva. O cara é dono de uma voz
tranquila sabe, daquelas que você realmente para o que está fazendo só para
ouvir. Desde essa descoberta que venho sempre ouvindo, conhecendo suas músicas,
e descobri que além de cantor, ele é compositor, produtor musical e
multi-instrumentista. E para a minha grande surpresa, Silva lançou recentemente
um CD cantando somente músicas da diva, maravilhosa Marisa Monte.
Em suas músicas percebemos um tom de romance sem ser
meloso demais, algo mais direto, daqueles "Ei, tô aqui", como na
música cansei, em que ele diz: "Cansei dos mesmos rostos, dessa repetição,
me deixa ser o centro da sua distração". Porém, a gente sente nos seus
primeiros álbuns um ar cult, que foi meio perdido no terceiro (Júpiter), pois
neste a gente percebe que ele estava querendo habitar o universo mais pop,
trazendo umas letras mais simples. Enfim, a sonoridade é boa, e por isso Silva
ganhou um espaço aqui no blog. Por isso, vamos as suas 5 músicas selecionadas.
1. É preciso dizer
É preciso dizer Quando olhas assim Uma coisa me atropela Dentro o peito Como é que se faz Elevado do chão Eu flutuo nessa coisa Do teu jeito
2. Imergir
Você tem seus motivos E os cacos no jardim Não vou tentar juntá-los Melhor deixar o mar varrer
3. Okinawa (Part. Fernanda Takai)
Faz chuva, esconde o horizonte A cada vez que você não vem Não vale se amar tão de longe É de perto que a gente se faz um bem
4. Feliz e ponto
Deixa ser mais leve que você Essa coisa que faz flutuar Deixa que te faça entender Tanto, quanto Já te fez sonhar sem perceber Já te fez querer sem duvidar Deixa esse amor cadenciar, manso
5. Noturna (Nada de Novo na Noite) (part. Marisa Monte)
É só relaxar É só se entregar Não se preocupar É bom pra pensar em nada, em nada Deixar pra amanhã Deixar pra depois É bom se lembrar de respirar de novo, de novo
Quantas vezes você encontrou com
alguém e essa pessoa fez e ai sumida!!! Quando na verdade você não sumiu, você
esteve sempre no mesmo lugar, fazendo as mesmas coisas, e muitas vezes até
tentou falar, ou se encontrar com essa pessoa. Mas não tem jeito, sempre
levaremos esse nome de sumida, ou de alguém que não está nem ai para os amigos.
Porém, existe pessoas que ao sentirem saudades fazem diferente, ao invés de
colocar a culpa para o outro dá um jeito de estar ao lado, de saber como está.
Um tipo de gente que derruba os muros que nos isolam, e constroem escadas e
pontes maravilhosas, capazes de manter os laços.
Quem nunca se viu em um diálogo do tipo:
- Oiiiiii!
- Olá amigaaa...como você está?
- Estou bem e você?
- Bem também, quanto tempo né? Vamos marcar algo?
- Vamos sim, só combinar...
E então? Você tem noção de quanto tempo essas duas pessoas demoraram para
marcar esse encontro? Talvez até hoje permaneçam no “vamos combinar”. Pois é,
isso nos soa muito familiar. Nossos grupos de WhatsApp estão repletos desse
tipo de diálogo em que as pessoas até parecem com vontade de se encontrar, mas
que no fim não definem hora, data e local.
Sei bem disso, por que também já
fiz isso. Por diversas vezes disse “a gente combina” e não sai da frente da TV
e da Cia da Netflix. Porém, esse tipo de atitude é típico de quem quer se
iludir e iludir os outros com aquela sensação de que, se eu falei em combinar
eu não estou tão ausente assim.
Esses
infinitos papos virtuais não são suficientes para mantermos as nossas relações,
na verdade ajudam a ‘superficializar’ as amizades. Aceitar a comodidade do Alô
pelo aplicativo é enfraquecer laços, é aceitar que a saudade surge e que você
não faz nada para acabar com ela.
Precisamos ser melhores nas nossas relações, precisamos ter atitudes, tomar
iniciativas. Por isso, quando seu amigo não ligar, não espere que ele venha até
você. Sentiu saudades? Apareça! Ligue, faça um convite irrecusável, vá ao
encontro, marque coisas concretas. Amigos são plantas que precisam ser regadas,
para que possam mostrar suas belezas.
Inicio o
texto dessa semana fazendo uma proposta: Que tal julgar menos e fazer o seu?!!
Quase a típica e um tanto grosseira frase “cuide da sua vida”. Pois é, acredito
que tudo seja uma questão do quanto você dá importância a certas coisas e
desvaloriza outras (geralmente quando não são do seu agrado e interesse), e
para essas que você não gosta descarrega todo o seu ódio. Ai fica a pergunta:
Qual a necessidade disso?
Já ouviu falar na palavra Gosto? Pois é, ele se discute sim, mas acima de
tudo, ele deve ser respeitado. O que é ruim para você é ótimo para alguém, e
ponto. Não há o que questionar. Mas o problema é o que vemos diariamente estampado nas manchetes de
jornais, nas coberturas de TV e nas redes sociais. Cada dia mais a intolerância
toma mais espaço entre as relações sociais. Viramos uma sociedade racista,
intolerante e hipócrita.
Sim, a hipocrisia é o que domina por aqui. Vamos aos exemplos, a pessoa
usa carteira falsa de estudante, mas critica quem fura a fila, o sujeito
condena quem joga Pokémon, mas está na fase 237 do Candy crush, o outro sonega
um carro no Imposto de Renda, mas se acha no direito de criticar um rico que
sonegou uma casa em uma ilha. Realmente tudo é questão de proporções e o quanto
se está envolvido.
Não estou querendo vender a ideia de que não devemos falar sobre os erros
humanos, ou criticar mesmo certas atitudes. Mas que tal pensarmos mais na forma
como o fazemos, ou analisarmos melhor os nossos atos? Dia desses vi uma
reportagem sobre a situação de funcionários públicos reclamando sobre a
situação precária de trabalho, perdendo direitos, diminuição salarial. Uma
tristeza realmente. Porém, o inusitado da reportagem foi ver alguém dizendo que
isso era uma violência contra o funcionalismo. E de repente, eis que surgem
dezenas deles jogando cones, latas e xingamentos contra um repórter que ali
estava fazendo o seu trabalho. E ai? Não é violência também? São sobre essas
atitudes que estou me referindo, a ideia do “sujo falando do mal lavado”,
reclamar daquilo que também se faz. Condenar alguém em algo que você também
pratica. Dessa forma, o julgamento tornou-se algo presente e constante em
nossas vidas.
E sinceramente, cansa. Cansa ver os discursos de ódio, cansa o
desrespeito, cansa saber a quantidade de gente incomodada com a sexualidade
alheia, com a roupa que veste, com a cor do cabelo. Mesmo diante de tudo isso,
estou preferindo ainda ter esperanças de que a humanidade um dia melhore, em
que não verei tanto mimimi nas redes com essa gente que acha que tem rios de
coisas para fazer, mas que se ocupa em escrever textões condenando o gosto dos
outros, enchendo a minha timeline. Prefiro ter esperanças de uma vida com menos
hipocrisia e mais liberdade, com gente que se respeita e se aceita.