
Assista ao vídeo!
Vivemos na
sociedade do estereótipo, com uma receita pronta de como ser uma pessoa
interessante (invista em sua beleza e no seu status), onde se valoriza o ter no
lugar do ser.
Há um tempo, fiquei diante dessa campanha (vídeo acima), e me
coloquei a pensar em qual é o destino da humanidade, que insiste em viver de
pré-julgamentos, e se basear nas aparências. Hoje, com mais experiências
vividas, vejo o quanto ainda temos a caminhar. O quanto ainda temos a aprender
a reconhecer o real valor das pessoas.
É
preciso aceitar que somos diferentes, apesar de cruzarmos muitas vezes os
mesmos caminhos, de ouvirmos as mesmas músicas, de vermos os mesmos canais de
televisão. E nessas diferenças e semelhanças nos tornamos imprevisíveis, nos
tornamos especiais.
Dia desses estava com meus alunos discutindo sobre o Zelo, o que
significava, e a importância de sermos zelosos uns com os outros. E aí resolvi
fazer uma dinâmica em que cada um deveria pensar na seguinte frase: Quem eu sou
faz a diferença. Juntos, fomos capazes de perceber o quanto somos especiais, e
o quanto podemos notar as qualidades por trás de cada um, porque buscamos a
essência da pessoa e não o que a sua aparência nos dizia.
Por isso que afirmo, quando as luzes (olhos) estão às escuras procuramos
conhecer melhor as pessoas, e assim, podemos valorizar o que realmente
importa. Me proponho, e porque não dizer, se proponha também, a apagar as luzes
do preconceito, dos julgamentos, da necessidade de achar que conhece as pessoas
pela aparência. Vamos nos permitir mais, vamos nos ouvir mais, vamos sentir
mais. Que a beleza exterior não seja requisito de extrema importância, que a
condição financeira não seja o primordial...Tiremos os nossos rótulos...nos
preocupemos com algo chamado de conteúdo!
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