
Aperte o Play!!
Calma, eu não vou fazer pressão aqui sobre suas histórias
longas que já deveriam ter virado casamento. Nem muito menos bancar a terapeuta
de casais. Na verdade ando bem longe dessas coisas. Mas é que em uma conversa, que há
muito tempo não tinha, pude parar para refletir sobre o casamento. Que
“instituição” é essa que exige tanto das pessoas? O que é preciso para viver o
‘felizes para sempre’?
Tenho muitos amigos já casados, muitos que estão vivendo a experiência de uma
preparação para esse sacramento. E claro, diante disso eu paro e penso que há
uma possibilidade de isso chegar na minha vida também. E fico diante daquela
dúvida boba, será que eu nasci para isso?
Sim, eu acredito que existe pessoas
que definitivamente não nasceram para dividir o creme dental com outra. Creio que para homens isso
deva ser bem mais difícil né? (puxando para o lado de vocês viu meninos?!
Rsrsrs), porque nós mulheres viemos desde criança com o sonho de casar, de ter
sua casa e filhinhos. É quase fisiológico!!! rsrs...
Eu sempre quis planejar a vida, apesar de viver cada dia de forma
intensa, retirando aprendizado de tudo. E nesses planejamentos sempre dizia,
casarei quando chegar aos 30. Antes disso não terei minha estabilidade e a
maturidade suficiente para encarar a vida a dois. Certo, a estabilidade chegou,
os 30 também, e a maturidade??? Confesso que eu adoro a vida que levo, amo a
independência de sair de casa e ganhar o mundo, gosto demais dessa coisa de
decidir fazer algo e não depender da resposta de ninguém. Mas sei que também
amaria fazer isso tudo com a pessoa que eu escolhesse (e me escolhesse também)
para viver. Dessa forma volto a me deparar com as mesmas dúvidas de quando vou
estar pronta. E diante dessa dúvida, talvez o mais correto seja saber esperar, afinal
de contas nosso querido amigo tempo é capaz de clarear as ideias e abrir os
olhos na hora das decisões.
Sempre escuto as histórias dos meus amigos casados, me divirto com
algumas e aprendo muito também. E chego a conclusão (muito óbvia por sinal) que
o matrimônio vai exigir que você seja capaz de renunciar seu eu em alguns
aspectos, e exigir mais ainda que você eleja o que realmente importa para
tentar ser feliz a dois: amor, estabilidade, lealdade, desejo e por ai vai. Diante
disso, prefiro esperar para conhecer aquele que eu sentirei que seremos cúmplices
nessa vida, ai tudo isso virá em consequência, e talvez viva o Para
Sempre!!!
Por
isso repito, vamos nos permitir mais. Conhecer mais das pessoas, de suas
histórias, e assim aprender mais também. Vamos dar oportunidades às pessoas de
nos fazer conhecer e serem conhecidas, e dar valor ao que realmente importa. O
casamento é realmente uma união de almas, que decidem partilhar da vida juntos.
E que talvez nunca achemos que estaremos preparados para isso, porque não é
algo 100% racional, requer muito mais, exige sentimento de verdade. Por isso,
aprender a saber o que realmente devemos valorizar no outro é o primeiro passo,
até porque, beleza pode até pôr a mesa, mas não mata a fome. Dinheiro pode até
comprar momentos felizes, mas não comanda o coração!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário